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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Artigo: A vaidade nas pistas, quadras e arenas


Por Anna Carolina Lima *

Como dizia o saudoso poeta Vinícius de Moraes: as muito feias que me perdoem, mas beleza é fundamental. 

É com essa máxima que algumas mulheres atletas, mesmo dentro das quadras, dos ringues, dos campos, ou em qualquer ambiente esportivo que elas atuem, não abrem mão da vaidade.

Vaidade, feminilidade e esporte podem sempre caminhar lado a lado para muitas esportistas, profissionais ou amadoras. Arrumar o cabelo, fazer as unhas, passar protetor solar, cuidar do corpo e da saúde e caprichar na maquiagem, faz parte da rotina dessas mulheres vaidosas.  

Como Thaise Lanusa Ribeiro de Souza, 24 anos, atleta profissional de bicicross, que carrega nas costas títulos de Pentacampeã Baiana, Tricampeã Nordestina, Campeã Brasileira 2011, 8ª colocada no Sul Americano no Chile, em 2012, e Melhor Atleta da Bahia no Prêmio Sudesb Melhores do Esporte 2009, 2010 e 2011. 

Thaise se considera muito vaidosa. “Procuro sempre chegar bonita para todas as competições. No decorrer das provas é que esse foco desaparece e prevalece a vaidade de sair vitoriosa”.

Você está pensando que só as modelos e artistas dedicam horas e horas na frente do espelho e no salão de beleza? Engana-se. Até mesmo as jogadoras de rugby, de futebol, as lutadoras de boxe e de MMA, atletas de bicicross, esportes que são considerados por muitas pessoas como masculinos, se preocupam com a beleza e a feminilidade. 

“É importante que uma mulher tenha a feminilidade preservada, pois é o que faz a diferença. Ela é o centro das atenções, então tem que ser bem feminina. Antes de competir tomo um bom banho, passo hidratante, protetor e batom clarinho para cuidar dos lábios”, diz Thaise.

A vaidade de Thaise vai tão longe que até o uniforme não escapa. 

“Meu capacete tem detalhes rosa. É lindinho! Nas roupas não dá, pois a segurança é mais importante, mas depois das provas dá para colocar os equipamentos mais femininos”.  

Existem mulheres ainda que têm que conciliar casa, filhos, trabalho, família etc. mas mesmo assim não esquecem de ficar bonita; é a rotina da mulher brasileira da modernidade. E no esporte não é diferente, como vimos. 

Apesar de ter uma vida puxada de treinos, viagens e competições, as atletas não dispensam a vaidade e correm contra o tempo para estarem sempre impecáveis. 

Aliar a feminilidade ao esporte não é difícil para a atleta. 

* ARTIGO PUBLICADO NA MINHA COLUNA EM FOCO, DO SITE BAHIA MULHER

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