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sexta-feira, 10 de abril de 2009

Evento marca o dia do jornalista

Foto: Anna Carolina Lima



Anna Carolina Lima

Em comemoração ao dia do jornalista, foi realizada na última terça-feira, 7, no auditório da Faculdade da Cidade do Salvador, uma palestra com a participação do radialista Moisés Bisesti e dos jornalistas Antoniela Devanier, Celso Duran, Nádya Argolo e Wilma Nascimento.

A abertura do evento ficou por conta da coordenadora do curso, Antoniela Devanier. Ela falou o que é necessário para ser um bom jornalista. "É preciso ter dedicação, ler muito, buscar novos conhecimentos, unir a teoria à prática, ter ética e amor pelo que faz".

Já Nádya destacou a importância do diploma para a profissão. "Temos que lutar pelo nosso diploma. É uma questão de dignidade para o jornalista".

Celso, repórter da Rede Record, falou sobre a importância da experiência de vida para se exercer a profissão e sobre a ética diária. "As exigências da emissora de televisão que você trabalha, a política editorial e o mercado competitivo não podem comprometer a ética jornalística", alertou.

Celson ainda disse que não se deve perder a objetividade e a coragem que a profissão exige. "Jornalismo é muito mais que escrever. É informar e educar com responsabilidade. Um bom texto não faz de uma pessoa um bom jornalista. Além de ser bem escrito, ele tem que agregar conhecimento", pontuou.

Wilma contou um pouco de sua experiência na área, como foi o início de carreira, as dificuldades da profissão e deu algumas dicas para os futuros jornalistas. "É preciso correr atrás do que quer, investindo na carreira e fazendo cursos para se aperfeiçoar cada vez mais".

Finalizando o evento, Moisés falou dos desafios da profissão e colocou em debate a importância do jornalismo popular. "O jornalismo popular contribui para despertar na massa a mudança para povo. Povo pensa, se manifesta, vai às ruas. Esse tipo de jornalismo é uma espécie de termômetro para as necessidades do povo".