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quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CENSURA DECLARADA

Anna Carolina Lima
Os Jogos de Pequim 2008 terminaram e o que se viu foi a censura declarada à internet por parte do governo da China. Onde já se viu controlar algum meio de comunicação e, consequentemente a informação? Pelo visto as autoridades chinesas não se identificam nem um pouco com a palavra democracia. Ter acesso a informação é um direito de todo cidadão comprovado pela lei de Imprensa, nº 5.250, de 09 de fevereiro de 1967, cujo artigo 1º do capítulo I diz o seguinte: " É livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de informações ou idéias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer".



Tal postura revela que a China não cumpriu com o que prometeu há sete anos, quando disse que não ia restringir o acesso à internet e a liberdade de imprensa seria mantida. Sites que trazem conteúdos sobre o Tibete ou que mencionam o culto espiritual Falun Gong foram bloqueados, restringindo assim o acesso de jornalistas estrangeiros.


Mesmo sabendo que o governo chinês exerce forte controle sobre a mídia do país, ainda tinha gente que acreditou na "piada" do acesso livre à internet durante a competição esportiva. Ah, me faça uma garapa, viu!


sábado, 2 de agosto de 2008

VAIDADE MASCULINA

Anna Carolina Lima
"Dinheiro, fama e busca por sucesso. Vaidade, o seu pecado predileto. Pela beleza todo sacrifício. Vaidade para manter o seu ofício". Parace que o homem colocou mesmo em prática a letra dessa música de Carlos Forte. Não basta ter dinheiro ou fama, é preciso ser vaidoso. O século XXI chegou e trouxe com ele um homem mais preocupado com a apresentação de sua imagem diante das mulheres e de outros homens. Esse novo perfil é caracterizado pela sensibilidade. Sai o título "machão" e entra em cena o "metrosexual" (homem heterosexual que se dedica a cuidar exageradamente de sua beleza).
Durante muito tempo, a vaidade era um pecado desfrutado somente pelas mulheres, pelo simples fato da existência do paradigama social: homem que se cuida compromete sua masculinidade. Mas, com o passar do tempo o interesse deles por assuntos antes tidos como exclusivos das mulheres começou a crescer assustadoramente. 56% confessam utilizar algum tipo de produto para cabelo, corpo ou rosto. Fazendo parte desse mundo está o vendedor de 26 anos, Emanuel Miguel Reis. "Uso máscara de pepino, base secante e loção adstringente para espinhas que de vez em quando insistem em aparacer". Ele segue à risca os rituais de beleza para se sentir bem, mas não se considera um metrosexual. "A única coisa que não faço é me depilar porque não tenho muito pelo no tórax. Se tivesse, tiraria com certeza", revela.
Para atingir o grau máximo de beleza e bem-estar os homens recorrem a academias de musculação, dietas para emagrecimento, cirurgias plásticas, centros estéticos, sessões de massagem e ficam ligados no mundo da moda. "De certa forma me considero um homem vaidoso. Corto meu cabelo periodicamente, faço a barba, de vez em quando faço a unha, gosto de andar perfumado, acompanho as tendências da moda e procuro manter sempre meu peso", diz o motorista de 26 anos, Carlos Eduardo Carvalho. Ele ainda diz que começou a se cuidar devido a necessidade profissional. "Tinha que andar bem vestido porque era motorista de um deputado", completa. Hoje ele conta que se cuida para agradar a namorada.
A maioria das mulheres, que seguiam disparadas no quesito vaidade, diz que prefere que o homem tenha o mínimo desse pecado. "É melhor que eles cuidem da aparência. Quem ganha com isso somos nós que desfrutamos desse bem. Só não pode haver exagero", diz a autônoma Valdineli Pontes.
O cuidado com a aparência masculina favorece na conquista de uma mulher e aumenta as chances de conseguir uma vaga de emprego. "Um homem que se cuida já chama a atenção de uma mulher, ganha respeito e tem charme. A aparência conta muito em um primeiro contato, depois é que vamos conhecer o caráter", conta Valdineli.
A procura dos homens pelos centro de beleza cresceu nas últimas décadas. "Quando chegam aqui no salão o que eles mais querem é cortar o cabelo e fazer as unhas. Alguns dão relaxamento, fazem depilação, barba, sobrancelha e os que têm mais de 50 anos pintam o cabelo", diz Sandra Souza, dona de salão. "A maioria dos meus clientes do sexo masculino são de longas datas. Geralmente recebo mais os homens de 19 a 30 anos. Eles são muito exigentes, alguns mais até que as mulheres. A maior preocupação deles é do corte sair certo", revela.
Fato semelhante aos do salão de beleza também vem acontecendo nas clínicas de dermatologia. Diante do espelho, esse "novo homem" busca juventude e saúde. Segundo a dermatologista e esteticista Maísa Pamponet, a maior preocupação dos homens que ele atende é com a calvice. "O problema da falta de cabelo leva à minha clínica homens a partir os 20 anos", diz. "Antes eu não atendia muitos, agora a procura deles, principalmente por rejuvenescimento de pele, cresceu bastante. Esse tipo de procedimento atrai mais os que têm acima dos 40 anos", explica. "Também há procura por botox, correção de cicatrizes e acnes e feeling", acrescenta.
O século ainda promete mais novidades para essse mundo masculino que busca cada vez mais as diversas opções do universo da estética.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

EVENTO

Fotos: Anna Carolina Lima
Banda Didá em apresentação na Faculdade da Cidade do Salvador

Banda Didá e Edy Bala no fim do evento

Delza Shaun, Edy Bala e Viviam Caroline em palestra

Anna Carolina Lima

Organizado pelos alunos do 5º semestre de Jornalismo da Faculdade da Cidade do Salvador, no dia 28 de junho, o Seminário de Jornalismo Especializado em Cultura foi palco para a difusão do tema nos meios de comunicação. O evento contou com a participação das jornalistas Delza Shaun e Viviam Caroline, também presidente da Banda Didá, e do artista Edy Bala.

A abertura do seminário foi feita por Edy Bala, que falou um pouco de seu trabalho na área cultural e também aproveitou a oportunidade para cantar duas músicas de sua banda de forró, Edy Bala e Os Bala na Agulha. Viviam Caroline destacou a importância das emissoras baianas em reservar mais programações voltadas para a divulgação da cultura. Depois foi a vez de Delza Shaun, que falou sobre a cultura na Bahia.

O encerramento do evento ficou por conta da Banda Didá, que animou a platéia com a batida forte da percussão feminina.